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“Os três mosqueteiros”. Um clássico que se mantém atual e incrível.

09/03/2017 16:16

“Os três mosqueteiros”. Um clássico que se mantém atual e incrível.

 

Lançado como pela primeira vez em 1844, o primeiro livro da trilogia d'Os Mosqueteiros de Alexandre Dumas encanta por sua história envolvente e por conta de seus personagens marcantes.

 

O livro tem início com d'Artagan indo à Paris afim de realizar seu sonho de se tornar um mosqueteiro do rei Luis XIII da França. Ao chegar ao seu destino, d'Artagana conhece e por acaso acaba desafiando (um após o outro sem que estes saibam) os famosos mosqueteiros Athos, Porthos e Aramis - atitude que iria mudar para sempre sua vida.

 

A trama se desenvolve passando por acontecimentos históricos como o cerco de La Rochella e utilizando-se de personagens reais para construir seus protagonistas, e assim sua história.

 

É incrível como o autor consegue criar uma profundidade enorme para cada um dos principais nomes que aparecem ao longo do livro. Athos, por exemplo, é um homem discreto e descrente de muitas coisas; ninguém conhece seu passado e com o tempo acabamos por descobrir o que fez com que ele adotasse tal comportamento. A relação que ele desenvolve com o nosso protagonista é algo muito fraternal e bonito. Todos os quatro mosqueteiros se veem como uma família e seriam capazes de dar suas vidas por seus companheiros sem sequer precisar pensar.

 

Ficaria um texto muito grande se eu fosse descrever todos os personagens, mas faço questão de exaltar dois deles: Milady e Aramis. O primeiro é um daqueles vilões que você ama odiar. Extremamente astuta, a Milady de Winter passeia por todo o livro como um fantasma que, a comando do Cardeal, faz as coisas acontecerem na história. Uma pessoa que é capaz de manipular todos ao seu redor e ainda conseguir, de certa forma, se mostrar humana e até vulnerável se torna facilmente o centro das atenções.

 

Por outro lado, Aramis é um personagem que dificilmente conseguimos explicar. Ele passa todo o livro com uma espécie de conflito interno, uma dicotomia que o faz ser tão legal, mas tão legal que você sempre espera para ver quais serão suas ações. Um mosqueteiro que quer ser padre é também algo memorável e extremamente intrigante.

 

Fico muito feliz por ter lido esta obra e já estou ansioso para ler os outros dois volumes.

Nota 5/5

Autor: Alexandre Dumas

Ano: 1844Lançado como pela primeira vez em 1844, o primeiro livro da trilogia d'Os Mosqueteiros de Alexandre Dumas encanta por sua história envolvente e por conta de seus personagens marcantes.
 
O livro tem início com d'Artagan indo à Paris afim de realizar seu sonho de se tornar um mosqueteiro do rei Luis XIII da França. Ao chegar ao seu destino, d'Artagana conhece e por acaso acaba desafiando (um após o outro sem que estes saibam) os famosos mosqueteiros Athos, Porthos e Aramis - atitude que iria mudar para sempre sua vida.
 
A trama se desenvolve passando por acontecimentos históricos como o cerco de La Rochella e utilizando-se de personagens reais para construir seus protagonistas, e assim sua história.
 
É incrível como o autor consegue criar uma profundidade enorme para cada um dos principais nomes que aparecem ao longo do livro. Athos, por exemplo, é um homem discreto e descrente de muitas coisas; ninguém conhece seu passado e com o tempo acabamos por descobrir o que fez com que ele adotasse tal comportamento. A relação que ele desenvolve com o nosso protagonista é algo muito fraternal e bonito. Todos os quatro mosqueteiros se veem como uma família e seriam capazes de dar suas vidas por seus companheiros sem sequer precisar pensar.
 
Ficaria um texto muito grande se eu fosse descrever todos os personagens, mas faço questão de exaltar dois deles: Milady e Aramis. O primeiro é um daqueles vilões que você ama odiar. Extremamente astuta, a Milady de Winter passeia por todo o livro como um fantasma que, a comando do Cardeal, faz as coisas acontecerem na história. Uma pessoa que é capaz de manipular todos ao seu redor e ainda conseguir, de certa forma, se mostrar humana e até vulnerável se torna facilmente o centro das atenções.
 
Por outro lado, Aramis é um personagem que dificilmente conseguimos explicar. Ele passa todo o livro com uma espécie de conflito interno, uma dicotomia que o faz ser tão legal, mas tão legal que você sempre espera para ver quais serão suas ações. Um mosqueteiro que quer ser padre é também algo memorável e extremamente intrigante.
 
Fico muito feliz por ter lido esta obra e já estou ansioso para ler os outros dois volumes.
Nota 5/5
Autor: Alexandre Dumas
Ano: 1844

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