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Resenha "World on Fire" - Slash ft Myles Kennedy and the Conspirators

12/10/2014 01:30

Esse ano o guitarrista Slash nos presenteou com o álbum “World on Fire”. Esse é o terceiro de sua carreira solo e com certeza é cadidato a melhor álbum de  Rock do ano. Nesse trabalho a banda conseguiu contrapor o que Gene Simmons disse a respeito de o rock estar morto e ainda consegue mostrar o que seria um Guns ‘N’ Roses dos anos 2000.

 

Antes de mais nada é importante observar como funciona a banda. “Slash ft Myles Kennedy and the Conspirators” não é uma banda de apoio que acompanha o guitarrista Slash, e sim uma banda que trabalha junta.

 

O álbum começa com a faixa título e primeiro single,“World On Fire”. A música é um hard rock conteporâneo, e carrega a assinatura do Slash. Ela é pesada, rápida e direta. Vale a pena conferir o clipe.

 

“Shadow Life” começa com um dedilhado limpo e tranquilo, mas logo após aumenta sua intensidade e volta ao rock rápido do disco. Aqui o baixo de Todd Kerns começa a se destacar, bem como os vocais. O próprio Kerns aparece bastante ao longo do disco nos backing vocals.

 

 “Automatic Overdrive” possui bastante influência no heavy metal e tem um solo bem rock and roll. Uma faixa muito boa!

 

 “Wicked Stone” começa com um instrumental muito bom. A bateria e o baixo se destacam bastente ao longo da música. Essa faixa tem uma quebra muito interessante no meio que serve de introdução para o excelente solo de guitarra que vem na sequência.

 

 “30 Years To Life” começa com umas linhas de slide e logo após já entramos nos riffs que mostram o que será a canção. Essa é uma faixa muito contagiante e extremamente bem executada.

 

Dizem que a letra “Bent To Fly” foi feita para Ola Hudson, mãe do Slash. É uma canção bem tranquila no início, seguida por um excelente refrão. Aqui o guitarrista colocou uma melodia muito bonita e carregada de feeling. Faz você querer pegar uma guitarra e tocar.

 

“Stone Blind” é uma faixa muito boa onde quem se destaca é o Slash. Ele nos apresenta um solo matador e mostra porque é um dos guitarristas mais over de sempre. Simples e direto.

 

 “Too Far Gone” já era conhecida de quem acompanhou os vídeos que mostravam a gravação do disco. Essa faixa tem uma certa quebra no ritmo e possui um solo longo e rápido. O solo mostra toda a técnica do guitarrista que não se esconde e mostra sua excelencia na execução de bends. Uma das melhores do CD.

 

Agora aparece a faixa mais pesada do álbum: “Beneath The Savage Sun”. Uma música com uma pegada bem heavy que mostra a capacidade da banda de expor quais são suas influências sem se afastarem da proposta original. Aqui o Slash realmente ataca as cordas durante o solo.

 

Em “Withered Delilah” temos um simples riff que acompanha a música. Não é extraordinária, mas ainda é bem acima da média.

 

“Battleground” me causou a mesma sensação de quando ouvi “Gotten” do primeiro álbum. Na minha opinião essa é a melhor faixa do disco. Toda a performance vocal é excelente, a melodia é bellíssima e o refrão consegue entrar na nossa cabeça. É a típica música para se passar o dia ouvindo. O solo é tranquilo e harmônico. Mais do que excelente.

 

 “Dirty Girl” também é bem animada. Lembra bastante a pegada do primeiro álbum.

 

“Iris Of The Storm” lembra muito “Ghost”, do primeiro álbum solo de 2010. Aqui o Slash usa um wah-wah de forma muito interessante. O final da música é demais.

 

“Avalon” é bem aberta, mas talvez seja a mais mediana do álbum. Possui uma boa pegada e um solo bem rápido.

 

 “The Dissident” possui umas linhas tocadas numa guitarra de 12 cordas. Tem um riff muito bom e um desenvolvimento excelente. É uma música bem encorpada com um ótimo solo.

 

 “Safari Inn” é a faixa instrumental do trabalho. Nessa canção nós vemos a veia bluseira do Slash e como ele consegue ligar isso ao seu estilo de tocar rock. É realmente uma pancada muito boa de se ouvir

 

 “The Unholy” é de certa forma grandiosa e diferente de todas as outras músicas. Pode ser vista até como o épico da banda. Tem uma introdução excelente e um refrão bem pesado. Os backing vocals são um show a parte. Possui um solo muito bom.

 

Esse foi um álbum com um proposta grandiosa. Ele é extenso e pesado, mas acessível até mesmos para os roqueiros de primeira viajem.

“World on Fire” com certeza está entres melhores discos lançados esse ano e mostra como a banda “Conspirators” não é uma banda de apoio e sim uma banda redonda e afiada.

 

World On Fire - Slash feat. Myles Kennedy & The Conspirators
Integrantes: Slash (guitarra solo e base), Myles Kennedy (vocal), Todd Kerns (baixo e backing vocals) e Brent Fitz (bateria).
Preço: R$ 39,90

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